terça-feira, 24 de setembro de 2013

Creepy

Abri os olhos e nada tinha nitidez. Um rosto masculino embaçado e todo o resto na penumbra. Braços e pernas presos, afivelados em uma mesa de metal. Boca amordaçada com um pequeno galho e roupas no chão. Comecei a me debater, tentando, em vão, fugir. 
O desespero se instalou quando o rosto começou a parecer familiar. Aquele garoto, sim, aquele com camisa engomada e atos cronometrados demais. Jeremy, eu acho. Ele segurava algo similar a uma faca e outros instrumentos do mesmo tipo estavam por perto. 
Foi então que me lembrei, saíra mais tarde da monitoria de matemática aquele dia, ao que parece muitos alunos teriam provas e os professores não deram conta do trabalho de explicar.Ao passar pela praça principal, perto de já chegar ao conforto de minha casa, algo me atingiu na cabeça. 
Ele permaneceu em silêncio enquanto me fazia pequenos cortes pelo corpo. Ameaçou me cortar os dedos, mas houveram batidas na porta. Algo chegou, um saco preto bem grande e aparentemente pesado, com cheiro de açougue. Eram ossos cortados ao meio.  
Então, osso por osso, ele raspou toda a medula e espalhou por meu rosto. Aos gritos, me obrigou a comer aquela massa amarela. "Sem pensar em vomitar", ele gritava. 
Uma semana de tortura se passou, já havia desistido de fugir. Esperanças não existiam mais. Até que no decimo dia. por descuido, ele deixou uma fivela de minhas mãos solta e, quando ele caiu no sono, me soltei. Peguei uma de suas lâminas por precaução e fugi por uma janela, já que as portas possuíam cadeados. 
Estava no meio da floresta e haviam armadilhas por todo lado. Logo o ouvi correr atras de mim. Tentei correr mais rápido, o que era quase impossível por estar extremamente mal alimentada e com muitos machucados. Tropecei, caí e escorreguei. Então, ouvi vozes muito perto e avistei dois meninos andando na mata. Tentei gritar, mas foi em vão. Quando finalmente os alcancei, Jeremy também o fez. Agarrou minhas pernas e cai. Foi aí que eu acordei.  

PS: Esse não tem foto e nem nada muito feliz. Tive esse pesadelo essa noite e precisava tirar ele de mim de alguma maneira, então o usei numa história. 

Espero que não me considerem uma psicopata por isso, mas as series criminais ajudaram bastante. 

                                                                                                                See you. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Interesse passageiro



Ela entrou no ônibus e se sentou ao seu lado, na cadeira do corredor. Com mochila nas costas e um pouco enrolada com o casaco, mas se ajeitou. Ele olhou para a janela, tinha uma mala pequena no colo.

O veículo parava e mais pessoas entravam, enquanto outras saiam.

Eles se olhavam pelo vidro, aquele atrás do motorista. Ambos eram tímidos demais para falar. Continuaram a se olhar, ela ajeitava o cabelo e, às vezes, sorria mordendo a boca. Ele encarava seu rosto de tanto a tanto.

Ficaram naquela espécie de dança, um quê de vai não vai. Poderiam ter dito 'oi, qual seu nome?' e começado a se falar. Ele poderia descobrir que ela adora ler, mas que aquele livro em seu colo era especialmente chato, que ela tem dois gatos e dois cachorros e que seu sonho é conhecer o mundo.

Ela podia descobrir que ele tinha feito um intercambio a pouco, mas que estava voltando da casa da tia e que eles tinham três amigos em comum. Alem de compartilharem o gosto pela natureza e brigadeiro de colher, que seus gostos musicais não eram parecidos, mas ambos eram ecléticos.

Mas então, o ponto do moreno chegou e, sem ainda nenhuma palavra, ele se levantou e ela deu passagem. Se olharam uma ultima vez e o assento ao lado da garota foi ocupado novamente.

                                                                                                                          See you soon. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Para ler.

           A probabilidade estatística do amor à primeira vista. 


Vou falar pra vocês que não sou muito de fazer resenhas, mas esse livro me deu vontade. Deu vontade porque o título te faz imaginar algo com mais dados e estatísticas, porque eu o li em 4 horas e também por ser um livro desses que você precisa ler de vez em quando pra se sentir feliz. Realmente um livro divertido. Mas, então. 

O livro é adolescente, mas não aquela chatice clichê, é adolescente porque eles tem 17 e 18 anos. Ele todo envolve o acaso da Hadley perder o voo por 4 minutos de atraso e ter que esperar 3 horas por outro. Ah, ela ta indo pra Londres, pro casamento do pai, e ela seria madrinha. Alem de estar revoltada, muito.  Então um garoto a ajuda com a mala, por livre e espontânea vontade, puro cavalheirismo. 

Primeiro ela pensa que ele quer roubar sua mala, mas depois acabam conversando e não vou ficar contando muito porque quero que quem quer que esteja lendo isso, leia o livro. Então eles passam um voo de 7 horas sentados lado a lado (ó o acaso, que meigo) como que fora de tudo, ele a ajuda a esquecer suas preocupações e ela não imagina as dele. 

Ele é o Oliver, um britânico gato que faz faculdade em Yale, sotaque presente (felicidade). Oliver trabalha em uma pesquisa, que não revela até o fim do livro, e faz brincadeiras com ela, alias, ele é muito divertido e charmoso.

Então o voo acaba, eles desembarcam e vai cada um prum canto diferente. Hadley vai pro casamento do pai, o qual sentia raiva por ter se separado da mãe e não via há mais de um ano, conhece a nova madrasta e tudo se desenrola. 

Não vou contar mais, mas poderia contar todo o livro aqui, fácil. Mas queria que alguém mais lesse a história e gostasse como eu. Achei muito legal a relação dela com o pai, o fato da raiva passar e ela lembrar de como nada mudou, que ela ainda é a coisa mais importante pra ele. Ah, quer algo muito legal também no livro ? Tudo, digo tudo mesmo e olha que acontece bastante coisa, acontece em exatos 1440 minutos, 24 horas.     
"Há dias, nesta vida, dignos da vida, e outros, dignos da morte" 
 -Charles Dickens, Nosso amigo comum. 

PS: As citações que a autora coloca desse livro são realmente muito boas e quero lê-lo         
                                                          
                                                               
                                                                                    See you soon. E leiam.




segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Valsa individual.



Dois corpos se movem no salão. Na verdade, muitos se movem, mas somente dois se destacam. Dois corpos em cantos opostos bailam juntos e, também, separados. 

Uma música percorre o ambiente e faz os corpos se mexerem. Mas não aqueles dois, eles dançam. Não tem ninguém a quem impressionar. Dançam somente por dançar, porque os faz bem. As pernas fazem movimentos perfeitos e alinhados sem esforço algum, quadril e ombros movimentam o necessário. A música em si não tem importância.

Em certa troca de música, todos os outros corpos se juntam. Mas não eles, de novo, esses dois corpos não seguem o ritmo. As regras e formalidades da dança somente são respeitadas se houver desejo por eles. 

Mais trocas de músicas. Seus movimentos ainda separados se encaixam, se completam. Seus olhares também se cruzam, mas isso não possui relevância alguma. 

Mais músicas, parece que nunca se cansam. E, na verdade, não se cansam mesmo. Dançar é o que os faz bem e nada mais importa. 

Como que por destino, um destino traçado pela dança, os outros corpos que balançam os conduzem. São conduzidos um ao outro, os únicos sem par no salão. E, quando todos os outros se separam, seus movimentos se completam novamente, mas, desta vez, a dança os conduz juntos. 

                                                                                                                  See you soon. 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Neobarroco estudantil



Eu estava conversando com uns amigos hoje e o assunto era a prova de inorganica e aquela coisa de: me matei de estudar, mas a cama tava me chamando. E, como tudo é mais interessante que revisar materia, surgiu um pensamento meio literario. 

A Ana Carolina, minha linda professora de literatura sincera ao mais extremo, disse que no periodo barroco o homem estava sempre em conflito, o conflito entre os prazeres carnais e o que é certo. No caso da epoca, o certo era a Igreja e todo o resto que o homem queria fazer e a Igreja não deixava, bom, a Igreja não deixava. Enfim, o homem era um tanto quanto culpado com medo de ir pro inferno. 

Dai surgiu o pensamento de que nós estamos no neobarroco. Não me chamem de louca, só sigam o raciocinio. 

A todo o tempo somos postos à prova, testes, seminarios, relatórios e tudo quanto é obrigação que é imposta à gente. E, junto com as obrigações, tem aquele sentimento de 'eu poderia estar fazendo algo melhor, mais divertido' que deixa sempre aquela pulga atras da orelha. Mas se não cumprir com a obrigação, o que será do seu futuro ? 

Sim, o capitalismo (o qual não sou contra, deixando claro) nos impôs que devemos estudar, para termos chance de arranjar um bom trabalho e trabalhar para ganhar dinheiro e se sustentar, alem de trabalhar bastante para ganhar mais dinheiro para ficar confortável. Se deixarmos de estudar para aquela prova, não estaremos seguindo esse certo e quem sabe no futuro seremos castigados? Eu não quero passar fome e nem ver algo que goste mas não possa comprar, você quer ? 

Assim, fica aquela culpa de sair do protocolo, mas a felicidade por ter feito algo que realmente foi interessante (ou só mesmo relaxante). Posso dizer que me considero no neobarroco, na constante culpa de fazer o certo ou se divertir mais com o medo disso me custar algo no futuro. Esse bendito futuro.  

                                                                                    See you soon.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

The boy next room.

Talvez você nunca vá saber que fico te olhando do outro lado da sala. Ou que só frequento o bebedouro quando você esta perto dele. Talvez não saiba que fico imaginando possibilidades de um dia nos esbarrarmos. 

Talvez nunca vá saber o quanto eu curto o seu estilo e seu cabelo curto. Mais ainda os seus óculos, realmente acho que atrás dessas lentes tem um cara legal. Só falta você saber. 

E quem sabe você não descobre, um dia, que adoro quando você coloca sua calça rasgada no joelho com uma blusa branca, alem do boné vermelho. As vezes você  suspeita, mas quem vai dizer?

Quem vai te dizer que sua risada é quase um veneno pra minha sanidade ou que imagino sua voz ? Que te procurei por fotos em redes sociais, sem êxito. Que quando um olhar se cruza fico sorrindo até o dia seguinte? É o mais platônico possível, mas o que posso fazer? 

Talvez você nunca vai saber nem sombra disso. E talvez também, mesmo com tudo isso, eu nunca saiba o seu nome. 


                                   Since I'm the girl next door, would you be my boy next room ?


See you soon. 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fico com meus medos aqui, embaixo d'água.



" Tenho medo de racionalizar demais e te deixar passar ou de romantizar demais e te assustar. Medo de que os extremos e o "demais" te levem embora por culpa da minha falta de jeito. Eu só sei abraçar, é o bastante para você? Eu sei escutar, cuidar... Aliás, acho que nasci para cuidar. Posso cuidar de você? A gente finge que nem é nada, é costume mesmo, rotina. Eu finjo que é puro hábito e você finge que aceita porque não sabe dizer "não". E então, vamos enganar a vida? "

Esse trechinho é de um blog que comecei a gostar muito chamado Umas palavras a mais e não, não tem um alguém para esse post, mas acho que sou bem assim. Tenho muito medo das coisas, vamos dizer de quase tudo. 

Não sou pessimista sempre, mas acredito na lei de Murphy. Quando quero que o algo bom aconteça fico repetindo que ele não irá acontecer pra ver se consigo burlar a lei e, muitas vezes, dá certo. Digam 'então você está sim sendo pessimista' e eu respondo que não, porque no fundo eu estou desejando o melhor, só não deixo mostrar. 

Voltando ao medo, ele é bem baseado na minha mania incrivelmente irritante de considerar todas as possíveis maneiras de uma situação dar errado (acreditem, eu vou achar!), perco muito com isso. Funciona assim: 

- você me conta um fato
- começo a criar possibilidades
- penso até mesmo na mais remota, naquele 0,00000001%
- encontro o erro 

E esse é no fundo o MEU maior erro, fica tudo muito matemático e esqueço que uma hora ou outra vou ter que parar pra viver, pra sentir. Dai na hora H de uma situação que pode ser muito boa, dou pra trás. Perco o momento. A sensação. 

Também tenho medo do que não conheço, do que não consigo imaginar ou não possui uma regra, porque, afinal, não saber o próximo passo vai me fazer pensar em possibilidades pra ele (e todos já vimos que comigo não funciona)Podem rir de mim, mas esse é o maior motivo de não me envolver, ter medo do escuro e também da morte. 

Mas, por enquanto (muito por enquanto, porque to começando a desgostar) ta dando certo essa coisa de proteção que criei, fico vendo o mundo aqui de baixo, como uma bolha dentro do mar e vocês aproveitando tudo ai na superfície. Uma hora a bolha estoura e eu nado ai pra cima, espero. 

                                                                                            See you soon .

PS: Ah, tem um trecho desse trecho (oh yeah) que diz do se enganar, funcionaria muito bem comigo e funciona. Quando rotulamos ou contamos com todas as letras para alguém a coisa fica real. Comunicou já era, admitiu. Admitiu, se importou e ferrou. 
  

domingo, 12 de maio de 2013

Maldito tempo.


Quando somos crianças nossa noção de tempo é meio estúpida. O recreio de vinte minutos parece ter cinco, mas os desenhos são maiores. O bimestre é interminável, assim como a semana de provas. Vemos os primos mais velhos com seus celulares e saindo com os amigos e queremos ser como eles. Queremos crescer, que o tempo passe mais rápido para podermos fazer tudo aquilo e algo mais. A ideia é que teremos todo o tempo que temos hoje e conseguiremos fazer ainda mais coisas com eles.

Mas dai a gente cresce um pouco, fica alguns anos mais velhos e começamos a sentir que o semestre pareceu durar 2 meses, a viagem no ônibus de volta para casa é como a volta ao mundo e um ano já não tem a mesma duração.

A rotina fica mais intensa e tudo o que você fazia já não faz mais, o tempo não é suficiente para fazer tudo o que você quer, ficar com seus pais ou sair com os amigos ? Estudar para a prova ou assistir a um filme ? Viajar ou ir a festa ? Você tem que escolher, poupar algo.

E a rotina vira um ciclo vicioso quando envelhecemos um pouco mais. Acordar, escovar os dentes, ir ao trabalho, almoçar, trabalhar, voltar para casa e dormir. E amanhã tudo de novo outra vez. Todos as vontades que você tinha quando o tempo ainda estava ao seu favor tem de ser ocultadas e sua vida se iguala  a de todos.

"Somos nada além de números", uma amiga me disse. E nos tornamos isso, com o tempo cada vez mais contra nós, inimigo maior que possa existir. Aumentando a velocidade sem que nossos pés pisem no acelerador.

                                                                                                                              See you soon. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Bolhas invisíveis


Já parou para pensar nas pessoas 'invisíveis' do seu dia-a-dia ? Aquelas por quem você passa todos os dias ou que, de alguma forma, fazem algo para o seu bem-estar e você não sabe ao menos os seus nomes. Já pensou na vida delas ? No que as levou até ali ?

Duvido muito. Passamos por elas como borrões e não nos permitimos observar. Passamos, pegamos o que nos interessa e seguimos em frente. Somos egoistas e vivemos nas nossas bolhas. Certas bolhas se combinam, outras colidem, só se esbarram, deixam marcas e outras nem se encostam.

Comecei a observar as bolhas alheias, acompanha-las pelo breve momento em que estão por perto. E muitas me fascinam, outras me instigam, como as que vivem nas ruas, sem um lar. Tenho a curiosidade irritante de querer saber o que as levou ate tal ponto; que bolhas as fizeram mal ou quais ainda as fazem brilhar.

Quero saber se aquele motorista simpático do ônibus é realmente feliz, se tem uma vida legal, cercada de pessoas boas. Ou se é tudo uma fachada. Se aquele magnata que todos dizem ser sozinho e triste realmente o é.

Certas bolhas se destacam mesmo que não nos esbarrem, elas brilham mais forte e nos marcam. Todos já passaram por aquela criança na rua que nos fez sorrir sem motivo aparente. Ou aquele olhar que se cruzou com o teu e você não esqueceu, na verdade, te fez esquecer do que estava pensando.

Tente observar, sair um pouco da sua colônia de bolhas habituais e imaginar as outras, historias incriveis podem surgir. Permita-se imaginar. Idealize.

                                                                                                                      See you soon. 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cinderela às avessas

"Não contam os contos de fada
que o príncipe não quer namorada
nem procura num cavalo branco 
o pezinho de sua amada.. 

Não contam os contos de fada
que à meia-noite o feitiço não se acaba
e que a princesa não precisava ir embora
nem esquecer o sapatinho na escada 

Não contam os contos de fada 
que nem toda canção de baile é valsa
e que nem todo o reino vai à festa
disputar a atenção da Vossa Alteza

Não contam os contos da fada
que de madrinha ela não tem nada
pois onde já se viu calcular nas horas
o tempo de encontrar um grande amor?

Nos contos as fadas também não contam
que a abóbora nem sempre é carruagem
que o cetim é só uma camuflagem
apenas beleza exterior

A porta trancada, a fada não abre
o quanto chorou, a fada não sabe
o que se sujou, a fada não limpa
A canção que tocou, a fada não rima...

Não é tão má a madrasta
Nem tão boa a princesa
Tampouco é florido o caminho da floresta
Por onde passa toda a realeza

As fadas ainda não contam nos contos
Que o certo é o imperfeito
Que é desencanto o grande encanto
E que não há verdade sem direito

Com sua licença, senhora fada
Conto neste conto que, de boba, a princesa não tem nada
mas quer, para cada pergunta, uma resposta
Porque é do sapo que ela mais gosta...."                    - Jessica Vieira da Silva 


Bem gente, esse foi só um dos post-its, gostei do texto e é só.
Ps: continuo amando as princesas, mas o texto é bom e princesas são princesas.        

                                                                                                             See you soon.


                                                            

domingo, 28 de abril de 2013

The side of the moon

Desculpa o sumiço quem quer que leia isso (ó rimou!), mas estava viajando e absorta do meu mundo e da musica e da maioria das noticias e acontecimentos. Até pensei que não teria sobre o que escrever!  Já estava meio perdida.

Mas vem ai uma sugestão de CD pra vocês (pena que não vende no Brasil ainda e tive que esperar 1 mês pro meu chegar). 


Enfim, ele é o vencedor do American Idol do ano passado e vamos combinar, ele é DEMAIS. No primeiro episodio do programa que assisti ele cantar já sabia que seria o ganhador,  no meio daquelas vozes que alcançavam os maiores agudos ou notas mais difíceis a voz dele era a única, repito, a única que eu ouviria e ouço sem cansar.



Esse é o Phillip Phillips (sim, é esse o nome, tipo Robert Roberts, ta tchau) ele é da Georgia e ta com 22 belos aninhos. E essa foto é de quando ele ganhou o programa, mas como sou uma viciada nesse lindo tem outras que vou deixar em anexo pra vocês :)

Ta, sem mais tietagem. O CD dele se chama 'The world from the side of the moon' e tem 12 músicas, a maioria escrita por ele. Ah, recomendo escutarem algumas musicas que ele cantou no programa: DiseaseVolcano e We've got tonight :)


 

Ah, os anexos: 1234 e 5. Sim, sou super fã e adoro caretas. Alem dele ter cacuetes. Desculpem a tietagem, mas foi isso.

                                                                                                                    See you soon. 

                                                                                               

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quando eu ficar velhinha..

quero ser como uma senhorinha que conheci num ponto de ônibus anteontem. 


Anteontem estava esperando o ônibus pra encontrar minha mãe e veio uma senhora (aparentando ter uns 60 anos) com uma bolsa e uma sacola com frutas na mão e sentou no banco do ponto. Então ela começou a puxar assunto comigo e com a minha vó. Descobri que ela tinha 87 anos e estava voltando do sacolão, onde ia todas as terças e sextas pra comprar laranjas e outras coisas. Nada demais. 

Mas ai ela disse que morava em um condomínio que, pra vocês terem uma noção, ficava a 1km do sacolão. Uma senhora de 87 anos anda 1km pelo menos duas vezes na semana somente porque as laranjas de la sao ótimas e ela ama laranja. 

E tem mais, ela disse adorar jardinagem, cuidava sozinha de seu jardim e ainda apontou pro canteiro da rua e disse que quem tirara o mato feio dele tinha sido ela, então nos mostrou sua tesoura de jardinagem. "Vou do sacolão até em casa com a minha tesourinha arrancando os matinhos porque eles são muito feios". Eu já estava achando essa senhora muito legal e então ela disse que seus quatro avós eram italianos e vieram como imigrantes para o Rio Grande do Sul e ela aprendera a cuidar das plantas com eles.

Aconselhou minha avó a não contar com ninguém, pois nascemos sozinhos e os outros são interesseiros e também a sempre sorrir, não ficar parada vendo a vida passar. Essa senhora, a qual descobri tudo menos o nome, já viajou com a igreja dela pra Praga, Croacia, Italia (4 vezes) e muitos outros lugares que não me lembro mais. 

Portanto, gostaria de ser como ela e minha bisa (que tem 82 e é espivitada que só ela) pessoas que aproveitam a vida e não a deixam escapar, sempre sorriem, independente do problema ou dificuldade. Cheias de vitalidade mesmo em uma idade em que a sociedade rotula que você deve ficar em casa assistindo a sua televisão, 'descansando' e envelhecendo ainda mais. 

                                                                                                                    See you soon.           

quinta-feira, 18 de abril de 2013

New vice


Esse post-it é de uma banda que conheci tem duas semanas no máximo, mas confesso que já baixei todas as músicas.

O nome da banda é Imagine Dragons, para os fãs e qualquer um que venha ouvir falar da banda, porque na real NINGUÉM sabe o nome da banda, exceto os membros. É gente, imagine dragons é um anagrama, o que me fez gostar ainda mais deles (amo um mistério vocês vão perceber). Além de serem de Las Vegas ( Let's get drunk, play and marry for a while). 

Pra não ficar chato, o nome da música é Radioactive  e os caras só lançaram um CD, Night Visions. Bom, eu curti, espero que gostem.  

                                                                                                                  See you soon.  

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Não é um post-it, ta mais pra sei lá.

Sei que disse que postaria 'post-its', mas hoje to com essa necessidade de falar e aqui é a minha parede, vou borrar com lápis.

Vou contar pra vocês que fui aquela criança criada pelos avós, meus pais trabalhavam e eu ficava com eles. Então imaginem que sou bastante ligada a eles. Isso é tão ruim pra mim de falar..  mas enfim, desde que meu avô morreu minha vó é a pessoa mais carente do mundo e eu, hã, não sou melosa. E sei que esse jeito toda grossa de ser machuca ela, mas não consigo mudar, gostaria.
Sei que ela sente falta de um abraço e acha que eu não gosto dela, que só trato bem quando quero presentes ("na casa da vovó sempre tem 1 real", ja dizia a plaquinha). Mas não é isso, é a dificuldade GIGANTE que eu tenho de demonstrar, diversas vezes ja quis dizer 'te amo, vó', mas trava, na hora não sai e acabo me sentindo mal. Só queria que ela não pensasse que não a amo, porque eu amo, mas do meu jeito ogra de ser. 

ENFIM, deem ciau pro desabafo. 

Mas isso me faz pensar em quantas coisas a gente perde por não conseguir demonstrar, quantos momentos legais se passaram por essa 'travada' na hora H.
Algumas pessoas fazem projetos de ano novo e sempre querem mudar algo, se eu acreditasse que alguém consegue se modificar com a mudança no calendário, meu projeto seria eliminar essa placa de STOP da minha vida e fazer o que no fundo tenho vontade, porque acho que ja perdi muito, ta bom ja destino, valeu?! 

E vocês com o ouvido encostado fuxicando minha parede, o que tentariam abolir?
   

Salut.


Vou começar esse blog sem esperanças de que tenha seguidores, mas se vocês surgirem, serão bem vindos.   Tem umas duas semanas que venho sentindo a necessidade de falar das coisas e farei com o blog o mesmo que fazemos com post-its, pelo menos o que eu faço com eles.

Para mim, post-its são para nos lembrar aquela frase que vimos pichada na rua, aquela musica que ouvimos de relance num comercial ou o livro que um amigo comentou. Esses pequenos papeis coloridos ficariam por toda a parede do meu quarto se eu pudesse faze-lo.

Alem dos post-its, queria chegar um lugar e simplesmente falar, acreditem minha imaginação é fértil, mas minha habilidade de colocá-la num papel nem tanto. Vou compartilhar musicas e textos e minhas experiencias.

Gosto desse mistério que a internet pode nos trazer, o fato de não precisar dizer meu nome, somente inventar um. Por isso, serei a Anonima, aquela do comentário ou da frase que todo mundo conhece mas ninguém sabe quem disse. Que 'vocês' gostem da minha parede e eu consiga enchê-la de post-its.

                                                                                                                    See you soon.